ATA DA DÉCIMA TERCEIRA
SESSÃO ORDINÁRIA DA QUARTA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SEXTA
LEGISLATURA, EM 02-03-2016.
Aos dois dias do mês de
março do ano de dois mil e dezesseis, reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha do
Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às quatorze horas e
quinze minutos, foi realizada a segunda chamada, respondida por Cassio
Trogildo, Dinho do Grêmio, Dr. Goulart, Dr. Raul Fraga, Engº Comassetto,
Fernanda Melchionna, Idenir Cecchim, João Bosco Vaz, João Carlos Nedel, Jussara
Cony, Kevin Krieger, Marcelo Sgarbossa, Márcio Bins Ely, Mauro Pinheiro, Nereu
D'Avila, Paulinho Motorista, Paulo Brum, Rodrigo Maroni, Sofia Cavedon e
Tarciso Flecha Negra. Constatada a existência de quórum, o Presidente declarou
abertos os trabalhos. Ainda, durante a Sessão, compareceram Airto Ferronato,
Bernardino Vendruscolo, Clàudio Janta, Delegado Cleiton, Dr. Thiago, Elizandro
Sabino, Guilherme Socias Villela, Lourdes Sprenger, Mario Manfro, Mendes
Ribeiro, Mônica Leal, Prof. Alex Fraga, Reginaldo Pujol, Séfora Gomes Mota e
Waldir Canal. À MESA, foram encaminhados: o Projeto de Lei do Legislativo nº
022/16 (Processo nº 0298/16), de autoria de Dinho do Grêmio; o Projeto de Lei
do Legislativo nº 025/16 (Processo nº 0315/16), de autoria de João Carlos
Nedel; o Projeto de Lei Complementar do Legislativo nº 007/12 (Processo nº
0854/12), de autoria de Luciano Marcantônio; e o Projeto de Lei do Legislativo
nº 019/16 (Processo nº 0282/16), de autoria de Márcio Bins Ely. Após, foi
apregoado o Ofício nº 167/16, do Prefeito, informando que se ausentará do
Município das dezessete horas e quarenta e quatro minutos do dia três de março
às dezenove horas e dez minutos do dia quatro de março do corrente, para
participar de reunião na Presidência da República, em Brasília – DF. Também,
foi apregoado o Ofício nº 171/16, do Prefeito, encaminhando Veto Parcial ao
Projeto de Lei Complementar do Legislativo nº 020/11 (Processo nº 3295/11). A
seguir, foram apregoados os seguintes Memorandos: nº 010/16, de autoria de Engº
Comassetto, informando, nos termos dos §§ 6º e 7º do artigo 227 do Regimento,
sua participação, no dia vinte e cinco de fevereiro do corrente, na 6ª
Conferência Nacional das Cidades, em Brasília – DF; e nº 003/16, de autoria de
Alberto Kopittke, informando, nos termos dos §§ 6º e 7º do artigo 227 do
Regimento, sua participação, do dia vinte e nove de fevereiro ao dia sete de
março, em reunião no Center for Evidence-Based Crime Policy, em Nova Iorque,
Estados Unidos da América. Em COMUNICAÇÃO DE LÍDER, pronunciaram-se João Carlos
Nedel, Nereu D'Avila, Sofia Cavedon, Clàudio Janta, Fernanda Melchionna, Engº
Comassetto, Rodrigo Maroni, Idenir Cecchim e Bernardino Vendruscolo. Em TEMPO
DE PRESIDENTE, pronunciou-se Cassio Trogildo. Ainda, foi apregoado Requerimento
de autoria de Airto Ferronato, solicitando Licença para Tratamento de Saúde no
dia vinte e nove de fevereiro do corrente. Às quinze horas e vinte e nove
minutos, constatada a existência de quórum, foi iniciada a ORDEM DO DIA. A
seguir, foi apregoada a Emenda nº 01, assinada por Paulo Brum, ao Projeto de
Lei do Legislativo nº 083/14 (Processo nº 0834/14). Após, foram aprovados
Requerimentos verbais formulados por Paulo Brum e Dr. Raul Fraga, solicitando
alteração na ordem de apreciação da matéria constante na Ordem do Dia. Ainda,
foi apregoada a Emenda nº 04, assinada por João Carlos Nedel e Mendes Ribeiro,
ao Projeto de Lei do Legislativo nº 067/15 (Processo nº 0791/15), e foi
apregoado Requerimento de autoria de João Carlos Nedel, deferido pelo
Presidente, solicitando votação em destaque dessa Emenda. Em Discussão Geral e
Votação Nominal, foi rejeitado o Projeto de Lei Complementar do Legislativo nº
022/15 (Processo nº 1958/15), considerando-se mantido o Veto Total a ele
oposto, por dois votos SIM, vinte e cinco votos NÃO e duas ABSTENÇÕES, após ser
discutido por Márcio Bins Ely, tendo votado Sim Márcio Bins Ely e Mauro
Pinheiro, votado Não Airto Ferronato, Bernardino Vendruscolo, Cassio Trogildo,
Clàudio Janta, Dinho do Grêmio, Dr. Goulart, Dr. Raul Fraga, Elizandro Sabino,
Engº Comassetto, Fernanda Melchionna, Guilherme Socias Villela, Idenir Cecchim,
João Bosco Vaz, João Carlos Nedel, Kevin Krieger, Lourdes Sprenger, Marcelo
Sgarbossa, Mendes Ribeiro, Mônica Leal, Nereu D'Avila, Paulinho Motorista,
Paulo Brum, Prof. Alex Fraga, Rodrigo Maroni, Sofia Cavedon e optado pela
Abstenção Delegado Cleiton e Tarciso Flecha Negra. Em Discussão Geral e
Votação, foi apreciado o Projeto de Lei do Legislativo nº 083/14 (Processo nº
0834/14), após ser encaminhado à votação por Paulo Brum, Reginaldo Pujol, Engº
Comassetto, Sofia Cavedon, Mario Manfro e Elizandro Sabino. Foi aprovada a
Emenda nº 01 aposta ao Projeto de Lei do Legislativo nº 083/14, por vinte e
seis votos SIM, em votação nominal solicitada por Clàudio Janta, tendo votado Airto Ferronato, Cassio Trogildo, Clàudio Janta,
Dinho do Grêmio, Dr. Goulart, Dr. Raul Fraga, Dr. Thiago, Elizandro Sabino,
Engº Comassetto, Fernanda Melchionna, Guilherme Socias Villela, Idenir Cecchim,
João Bosco Vaz, João Carlos Nedel, Kevin Krieger, Marcelo Sgarbossa, Márcio
Bins Ely, Mario Manfro, Mendes Ribeiro, Mônica Leal, Paulinho Motorista, Paulo
Brum, Prof. Alex Fraga, Reginaldo Pujol, Sofia Cavedon e Tarciso Flecha Negra. Foi
aprovado o Projeto de Lei do Legislativo nº 083/14, por vinte e seis votos SIM,
em votação nominal solicitada por Clàudio Janta, tendo votado Cassio Trogildo, Clàudio Janta, Dinho do Grêmio,
Dr. Goulart, Dr. Raul Fraga, Dr. Thiago, Elizandro Sabino, Engº Comassetto,
Fernanda Melchionna, Guilherme Socias Villela, Idenir Cecchim, João Bosco Vaz,
João Carlos Nedel, Kevin Krieger, Marcelo Sgarbossa, Márcio Bins Ely, Mario
Manfro, Mendes Ribeiro, Mônica Leal, Nereu D'Avila, Paulinho Motorista, Paulo
Brum, Prof. Alex Fraga, Reginaldo Pujol, Sofia Cavedon e Tarciso Flecha Negra. Em
Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Resolução nº 050/15
(Processo nº 2664/15). Em Votação, esteve o Projeto de Lei do Legislativo nº
166/13 (Processo nº 1642/13), o qual, após ser encaminhado à votação por Clàudio
Janta e Delegado Cleiton, teve sua votação suspensa em face da inexistência de
quórum deliberativo. Às dezesseis horas e quarenta minutos, constatada a
inexistência de quórum deliberativo, em verificação solicitada por Nereu
D'Avila, foi encerrada a Ordem do Dia. Em PAUTA, Discussão Preliminar, esteve,
em 1ª Sessão, o Projeto de Lei Complementar do Legislativo nº 031/15. Durante a
sessão, Jussara Cony e Idenir Cecchim manifestaram-se acerca de assuntos
diversos. Também, foram registradas as presenças, neste Plenário, de Cleber
Vieira, Patrão do Rodeio Nacional de Porto Alegre, de Marilza Martins e de
Manuela D’Ávila, deputada estadual. Às dezesseis horas e quarenta e um minutos,
o Presidente declarou encerrados os trabalhos, convocando os vereadores para a
próxima sessão ordinária. Os trabalhos foram presididos por Cassio Trogildo,
Guilherme Socias Villela e Delegado Cleiton e secretariados por Paulo Brum. Do
que foi lavrada a presente Ata, que, após distribuída e aprovada, será assinada
pelo 1º Secretário e pelo Presidente.
O SR.
PRESIDENTE (Cassio Trogildo): O Ver. João Carlos Nedel está com a palavra para
uma Comunicação de Líder.
O SR. JOÃO
CARLOS NEDEL: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, sempre tivemos
particular orgulho pela Empresa Brasileira de Correios. Durante muitos anos, o
Correio realizou um trabalho de tamanha qualificação e se tornou uma das
empresas mais destacadas do nosso Brasil, que bem serviu e assim encheu de
satisfação todos os brasileiros, os quais manifestavam inteiro reconhecimento.
Essa avaliação do panorama nacional era integralmente válida para o Rio Grande
do Sul. Infelizmente, de uns anos para cá, nos últimos 15 anos, mais ou menos,
o Correio sofreu um processo de desgastes administrativo e operacional, consequência
direta da má gestão desse tempo, que fez com que a imagem da Empresa fosse
publicamente corroída pelo avanço da ineficiência e da ineficácia. Felizmente,
agora, estão ocorrendo algumas mudanças auspiciosas no Correio, nos últimos
meses, que nos permitiram vislumbrar uma melhoria de qualidade nos seus
serviços, com isso, esperamos que retornem aos patamares de duas décadas atrás.
No que diz respeito especificamente à nossa cidade
de Porto Alegre e ao Estado do Rio Grande do Sul, tenho uma notícia boa a
repassar a todos, que é a recente posse do Sr. Adão da Silva Filho como Diretor
Regional da ECT no Rio Grande do Sul. Trata-se de um funcionário de carreira,
gaúcho de Uruguaiana – como também é o nosso Ver. Villela –, que já trabalha no
Correio há 19 anos, tendo desempenhado diversas funções em agências, no
Interior do Estado e na Capital. Graças à sua dedicação à empresa e à maneira
inteligente e correta com que sempre desempenhou sua atividade, Adão da Silva
Filho conquistou o reconhecimento e a confiança da alta administração do
Correio, que, por isso, resolveu conduzi-lo à condição de Diretor Regional da
ECT no Rio Grande do Sul. De nossa parte – e falo também em nome de meus
companheiros da Bancada do Partido Progressista – desejamos ao Sr. Adão o mais
pleno êxito nessa complexa e desafiadora missão, ao mesmo tempo que lhe
oferecemos o nosso inteiro apoio naquilo que nos for possível, para que esse
êxito se cumpra, para satisfação do povo porto-alegrense e gaúcho.
Encaminhei uma moção de apoio, que está na Ordem do
Dia desta Casa, a qual peço a aprovação dos Srs. Vereadores e Sras. Vereadoras.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Cassio Trogildo): O Ver. Nereu D’Avila está com a palavra para uma
Comunicação de Líder.
O SR. NEREU
D’AVILA: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, senhoras e senhores,
esta Câmara tem recebido críticas às vezes procedentes, outras nem tanto, mas a
verdade é que eu creio que devamos ter mais cuidado com certas situações. Por
quê? Porque os tempos mudaram. Hoje, os Parlamentos estão muito mais no foco da
imprensa, que, em regra, não elogia as coisas boas, que são muitas. Enfim, eu
não sou jornalista, deixo para eles fazerem as suas avaliações. Mas eu repito:
as coisas no Brasil estão mudando, embora haja uma crise muito grave.
E eu faço justiça ao Senador Pedro Simon, porque eu
ouvia dele – se eu ouvisse de outro eu diria –, há muitos anos, a pergunta:
“Por que, nessa questão da corrupção, os financiadores, os corruptores não são
apontados, só os corrompidos?” O Senador hoje está em casa, num merecido
descanso após uma longa e brilhante carreira política. E ele tinha razão,
porque hoje a maioria das empreiteiras, aqueles corruptores estão na cadeia, e
o mais grave agora é que, na delação premiada – inclusive, quem mente na
delação premiada tem pena redobrada, portanto a presunção é de que não mintam
–, apontaram que, na eleição de 2010, houve dinheiro sujo, espúrio, para a
campanha da Presidente Dilma. Então hoje, no Brasil, ninguém escapa. Mas os
tempos mudaram.
Eu quero dizer que ficamos atônitos, perplexos,
quando, no primeiro dia de aula, sem nenhum motivo aparente... A crise do Rio
Grande é conhecida; aliás, a crise no Brasil. Portanto, o Governador e o
Secretário da Fazenda não gostariam de parcelar salário, única situação. Mas
houve uma greve, pretendida greve, do Magistério. Quem é que paga? A criança.
Então, quero deixar registrado nos anais da Câmara o artigo, de autoria de
David Coimbra, no jornal Zero Hora de ontem, terça-feira, dia 1 de março, cujo
título é: “Quem se importa com a greve”. Acho que é só fazendo ironia, porque
ninguém é contra a greve justa, ninguém é contra que os professores ganhem
mais, ninguém é contra que o magistério não ter problema, mas os problemas não
são de hoje. Então, fazer greve no primeiro dia, quando as crianças estão
ávidas para irem à escola, para mim, foi falta de inteligência do
CPERS-Sindicato. O jornalista David Coimbra, brilhantemente, escreveu: “Quem se
importa com as greves anuais nas escolas públicas do Rio Grande do Sul? Os
líderes dos partidos, os jornalistas, os sociólogos, os ativistas que andam de
queixo erguido, a blasonar que lutam pela igualdade, todos esses que apoiam as
greves têm filhos estudando em escolas públicas? Ou os filhos deles estudam em
escolas privadas, aqueles lugares amenos em que a grande comoção é o tamanho do
short das alunas? Não tenho dúvida de
que, depois de três décadas e tanto de atuação do CPERS, as greves, que
deveriam ser a cura, tornaram-se mais letais do que a doença das escolas
públicas. Aliás, será que os dirigentes do CPERS têm filhos estudando em escola
pública? Minha mãe era professora de escola pública. Eu e meus irmãos só
estudamos em escola pública. A maioria dos meus amigos só estudou em escola
pública. Ótimas escolas públicas. Com ótimos professores. Nunca perdemos um
único dia de aula por causa da greve. A greve é um direito do trabalhador. Essa
não é só uma afirmação. É um bordão. Se você escrever ‘a greve é...’ e deixar o
resto em branco, qualquer um completará com ‘um direito do trabalhador’. E é.
Mas a greve é também um instrumento radical de reivindicação. O trabalhador faz
greve quando já não suporta mais, quando não há outro argumento. A greve é o
último estágio antes da desistência, antes de você desabafar: não aguento esse
emprego, vou abrir uma fruteira. Tem de ser assim, porque, ao fazer greve, o
trabalhador está publicamente indisposto com o patrão. Todo mundo fica sabendo
que aquela relação não vai bem. A convivência fica embaraçosa. As duas partes
se olham amuadas. O irônico disso é a palavra usada por líderes dos professores
e líderes do governo quando vão falar em suas presuntivas boas intenções para
melhorar o nível da Educação. Eles empregam idêntico substantivo feminino: ‘a
luta’. Luta? Quem perde, nesse caso, é quem não está na luta: são as crianças e
os pais das crianças que estudam em escola pública. Só que os pais enfrentam um
drama de consciência. Restam as crianças. Decepcionadas porque não houve volta
às aulas, inseguras porque não sabem se as aulas continuarão, elas logo começam
a intuir que aquele seu compromisso diário não é compromisso coisa nenhuma. Se
o Estado, os professores e os pais não se importam, por que elas se
importariam? As gerações de despreparados vão se sucedendo. E daí? O que
importa é a luta. Vamos apoiar a luta.” Muito obrigado, Sr. Presidente.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Cassio Trogildo): A Ver.ª Sofia Cavedon está com a palavra para uma
Comunicação de Líder.
A
SRA. SOFIA CAVEDON: Sr. Presidente,
Ver. Cassio Trogildo; Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, eu estive hoje na
inauguração do novo prédio da escola infantil, EMEI Vila Tronco. Uma escola
própria da Prefeitura, de atendimento de turno integral, que já existia, há
muitos anos, na Rede Municipal de Ensino; que, no ano de 2005, teve o seu
prédio interditado, era na Av. Moab Caldas; e que, em função de problemas
estruturais, precisou, infelizmente, de 10 anos para ser reconstruída; que
funcionou nesse tempo todo em espaço alugado, uma casa pequena, infelizmente,
Ver. Kevin Krieger, não pôde atender berçário nesses anos todos. Falo como
alguém que se envolveu, em muitos momentos, com a busca de terrenos para
reconstrução dessa escola, com a definição de terrenos e o não acontecimento da
obra, com a luta da comunidade escolar para reconstrução, mas que hoje foi lá,
sim, celebrar finalmente a nova sede da EMEI Tronco. A EMEI Tronco, que não
estava atendendo mais que 60 crianças, passará a 120 crianças, com pátio, que na
casa alugada não existia praticamente, e que se trata de um atendimento
preciosíssimo, porque é um atendimento próprio da Prefeitura, que tem apenas 40
escolas infantis e que tem, na verdade, como principal política de atendimento
à Educação Infantil, o conveniamento. A rede própria é muito preciosa. Nós
defendemos que o convênio creche comunitária seja congelado, no sentido de não
ter mais ampliação e tenha recursos ampliados para que seja melhor equipado,
com a equipe de pessoal melhor paga, e a rede própria comece a expandir.
Celebrando o início do ano letivo com a nova sede
da Vila Tronco, quero dizer que nós, nesta Câmara, diferente das críticas
muitas vezes irresponsáveis que faz a imprensa. Infelizmente, o colunista David
Coimbra perdeu o meu respeito, porque a forma como ele tratou o projeto do sal
foi desrespeitosa e irresponsável. Irresponsável, sim, porque o excesso de sal
mata muita gente, mata de verdade! Eu respondo ao colunista David Coimbra e à
colunista Rosane Oliveira com a nota do Conselho Regional de Nutricionistas,
atestando a importância de ações que coíbam a indução ao uso excessivo do sal.
Assim como ações que coíbem a indução ao uso do cigarro, Ver. Nedel, ou como
ações que coíbam o uso de álcool e drogas, porque a nossa juventude e as nossas
crianças, com a propaganda como exemplo, adotam hábitos não saudáveis. A forma
como a imprensa banaliza, colocando tudo no mesmo padrão, as nossas ações, é
contra política, é antipolítica, é para acabar com a verdadeira forma de mudar
a nossa vida, alterando as regras sociais através da política.
Então, quero apenas fazer uma observação na festa
da EMEI Tronco, uma observação e um pedido ao Governo Municipal, que conserte a
calçada ao redor da EMEI Tronco. Essa escola infantil é de frente para o PAM-3,
o posto de saúde que vem sendo atingido pela violência, exatamente ao lado de
uma escola estadual, essa calçada, esse lugar era um foco de lixo permanente. E
hoje, Ver. Comassetto, nós estávamos lá e observei que as crianças cruzam
naquela avenida com um trânsito muito conturbado e
por cima de uma ausência de calçada num próprio municipal. É inaceitável que
esse próprio permaneça sem calçamento.
Quero mostrar aos
senhores e às senhoras a foto das crianças atravessando a rua – estão me
informando que agora não será possível, depois, a mostramos -, que precisa de
mais faixa de segurança, de mais sinalização, porque ali vão atravessar
crianças pequenas, mas também da calçada municipal e estadual que não existe, é
um terreno baldio, de chão batido, que tinha foco de lixo, que, se não for
colocada uma calçada, um trabalho de sinalização, vai virar um foco de lixo
recepcionando as crianças.
Encerro dizendo que
ontem à noite o Vice-Prefeito se reuniu com o Conselho de Saúde do Cristal,
onde, no mesmo momento, teve tiroteio, mostrando o drama pelo qual passam os
nossos funcionários...
(Som cortado
automaticamente por limitação de tempo.)
(Presidente concede
tempo para o término do pronunciamento.)
A SRA. SOFIA
CAVEDON: ...Em setembro de 2015, um documento do Conselho –
veja bem a data – tratando do tema segurança, da necessidade da Guarda, do
atendimento em separado das pessoas que estavam envolvidas em violência.
Setembro de 2015. Então, o tema já estava apontado, chamado a atenção pelo
Conselho de Saúde. E eu espero que, a partir da reunião de ontem – local que
não desejávamos o que aconteceu: um tiroteio durante uma reunião –, com a
presença, inclusive do Secretário e do Vice-Prefeito, tomem de fato as medidas
necessárias para ter segurança naquela região. Agora tem uma escola infantil
funcionando na frente do PAM-3.
(Não revisado pelo
orador.)
(O Ver. Guilherme
Socias Villela assume a presidência dos trabalhos.)
O SR.
PRESIDENTE (Guilherme Socias Villela): O Ver. Cassio Trogildo está com a
palavra em Tempo de Presidente.
O SR. CASSIO
TROGILDO: Sr. Presidente, Ver. Guilherme Socias Villela; Srs. Vereadores e Sras.
Vereadoras, eu pedi a utilização deste Tempo de Presidente para relatar uma
reunião que tivemos hoje pela manhã no Gabinete da Presidência, Ver. Dr.
Goulart, para darmos continuidade a um tema a que estamos nos propondo, Ver.
Clàudio Janta, que é discutirmos a questão da segurança.
No dia 17 de janeiro, já tínhamos feito uma reunião
à tarde, quando contamos, inclusive, com a participação do coordenador do Projeto Medellín Resiliente, Santiago
Uribe, que tinha vindo a Porto Alegre para o lançamento do diagnóstico de
resiliência de Porto Alegre, e nós o convidamos, juntamente com algumas
entidades, para fazermos uma discussão prévia sobre a questão da segurança em
Porto Alegre. E aprazamos, então, para amanhã desta quarta-feira uma reunião e
convidamos, para estar junto com a Câmara Municipal de Porto Alegre, o Fórum
Latino-Americano de Defesa do Consumidor, que é presidido também pelo presidente
da Agergs, companheiro Alcebíades Santini, que tem larga experiência na
formação de comitês para tratar de pautas específicas. O último que ele
presidiu foi o Comitê pela ampliação da pista do Aeroporto Salgado Filho, em
que participamos através da Frente pela Ampliação da Pista do Aeroporto Salgado
Filho, que presidi nesta Casa, no ano passado. Convidamos para estar conosco
aqui: Ajuris; ABAMF, da Brigada Militar; ASSTBM; Associação dos Comissários;
Ordem dos Advogados do Brasil; Associação dos Delegados de Polícia. Nós
marcamos para o dia 29 de março, numa terça-feira, aqui no Plenário Otávio
Rocha, o lançamento, Ver. Tarciso Flecha Negra, desse comitê permanente para
discussão da segurança pública na Região Metropolitana, Ver.ª Jussara Cony.
Por que na Região Metropolitana? Porque todas as
pessoas com que conversamos na área da segurança entendem que esse assunto
precisa ser integrado, pelo menos regionalmente. É lógico que é um assunto de
caráter estadual, inclusive nacional, mas acho que nos cabe aqui tratar de
forma integrada na Região Metropolitana, este problema que tem sido
mais agudo talvez do que o problema da zika, do chikungunya, transmitido pelo
mosquito Aedes aegyptus, Dr. Humberto
Goulart. Realmente, a questão da segurança é premente, está na ordem do dia e
não pode ficar nem um dia a mais sem ser tratado e discutido nesta Casa.
A nossa ambição – e
chamo de ambição – é de que possamos, lá no horizonte, imaginar a construção de
um plano integrado de segurança metropolitana.
Cabe a nós do Parlamento
da Capital gaúcha – e a ideia é que a participação seja ampla, Ver. Clàudio
Janta – trabalhar juntamente com as entidades sindicais, com as centrais
sindicais, com as associações de moradores, com a sociedade civil organizada,
com as entidades empresariais, com as entidades de comércio e da indústria,
porque este é um problema de toda a sociedade.
Nós não queremos
transformar este assunto, Ver. Idenir Cecchim, num assunto de oposição ou de
situação. Precisamos tratá-lo de forma republicana, acima, inclusive, das
divergências.
Está sendo noticiado
desde ontem um episódio ocorrido numa reunião da qual participaram o
Vice-Prefeito Sebastião Melo, a Brigada Militar, alguns Vereadores cujos nomes
não foram citados e a comunidade, no Posto da Cruzeiro; houve um assassinato
muito próximo ao local onde acontecia a reunião.
Hoje pela manhã,
escutei na imprensa o Prefeito Fortunati e o Vice-Prefeito Sebastião Melo
solicitando ao Governador que monte uma sala de inteligência, um gabinete de
emergência sob o seu próprio comando para tratar da questão da segurança
pública. E é sobre isso que queremos abrir o debate aqui.
Quando se fala em
segurança, muitos dizem que o problema é de presídio, de falta de escolas, de
falta disso ou daquilo. Nós tendemos a crer, Ver.ª Jussara, que, na verdade, é
um conjunto de coisas que faltam, mas, com certeza, Ver. Tarciso, nós temos
muita capacidade instalada, muitos equipamentos prontos, instalados e que
precisam funcionar de maneira integrada para que possamos ter um retorno mais à
altura de todos os órgãos públicos que lidam com segurança.
Este não é um assunto
somente de polícia, muito antes pelo contrário; é de polícia, é da Justiça, é
da sociedade como um todo. E deste debate eu quero, então, convidar os nossos
36 Vereadores da Casa, do Parlamento de Porto Alegre para que possam estar
participando, com o conjunto da sociedade da Região Metropolitana para
formularmos e propormos medidas que possam atenuar essa grande calamidade que
está instalada na nossa sociedade, que é a insegurança pública que estamos
vivendo. Volto a dizer: isso não é para fazer oposição a nenhum governo ou até
para sustentar também nenhum governo. É para debatermos, encontrarmos soluções,
propormos soluções e, logicamente, cobrarmos os encaminhamentos para que
tenhamos um atenuante nessa questão da segurança, que não pode mais esperar.
Agradeço e deixo aqui, mais uma vez, o convite
para, no dia 29 de março, terça-feira, às 9h30min, a instalação do Comitê
Permanente de Segurança Pública da Região Metropolitana, com a Câmara de
Vereadores e toda a sociedade civil organizada do nosso Estado. Muito obrigado
e um grande abraço.
(Não revisado pelo orador.)
(O Ver. Cassio Trogildo reassume a presidência dos
trabalhos.)
A SRA. JUSSARA
CONY: Quero cumprimentar o nosso Presidente. Acho que V. Exa. toma uma
atitude importantíssima, a Câmara Municipal tem que estar junto num momento
como este. Na semana passada, trouxemos esse assunto à tribuna e eu quero, em
nome da Bancada do PCdoB, cumprimentar V. Exa., Sr. Presidente.
O SR.
PRESIDENTE (Cassio Trogildo): Obrigado, Ver.ª Jussara Cony. O Ver. Clàudio Janta
está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
O SR. CLÀUDIO
JANTA: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, a nossa Cidade –
alguns relatos já foram feitos aqui pelo Pares e diariamente estamos vendo,
ouvindo e assistindo pela imprensa – vem passando por algumas mazelas na área
da segurança, na área da saúde, em várias áreas, e até o clima tem nos gerado
algumas mazelas. Agora, a mais nova vem do Conselho Estadual de Enfermagem –
Coren , que, reunido, resolveu baixar uma resolução. Uma resolução é quando a
diretoria de uma entidade se reúne e resolve. Resolução não é uma lei, não é um
decreto, é o que resolve uma corte, uma diretoria. Os problemas de Porto Alegre
não são muitos, quase nenhum, na área da saúde principalmente, e a diretoria do
Coren resolveu punir o povo de Porto Alegre, resolveu punir os usuários dos 141
postos de saúde de Porto Alegre, das 141 unidades básicas de saúde, dizendo que
o povo não pode mais retirar os seus medicamentos. Muitos desses medicamentos
já prescritos pelos médicos, que a maioria é de uso contínuo para pressão,
diabetes, que as pessoas usam e retiram nesses postos de saúde. A justificativa
é de que os enfermeiros estariam em desvio de função. Mas só agora o Coren viu
que isso é desvio de função? O Coren não vê o desvio de função que está sendo
feito nessas 141 unidades básicas de saúde? O Coren não vê o desvio de função
que está sendo feito nas UPAs? O Coren não vê o desvio de função que está sendo
feito nos hospitais, quando os técnicos de enfermagem, quando os enfermeiros
fazem as triagens, dizendo que uma pessoa está tendo infarto ou não, dizendo
que uma pessoa está tendo uma crise hepática ou não, dizendo que uma pessoa
está tendo ou não uma crise tóxica? E lá os enfermeiros, os técnicos de
enfermagem podem fazer a triagem dos pacientes!? O Coren não vê! Não se vê uma
manifestação pesada do Coren com os trabalhadores de atendimento no Postão da
Cruzeiro, no Postão da Bom Jesus, no Postão da Lomba do Pinheiro. Já estivemos
várias vezes nesses órgãos, e o Coren não vê.
Agora o Coren vem prejudicar a população de Porto
Alegre, dizendo que não pode fazer isso. Nunca se viu antes o Coren se
manifestar dessa maneira, colocando uma resolução para dizer que as pessoas têm
que procurar as dez farmácias distritais da cidade de Porto Alegre. Ao mesmo
tempo, nunca se viu o Coren lutar para que se ampliem as farmácias distritais,
para que dentro dessas Unidades Básicas de Saúde tenha essas farmácias
distritais, para que dentro das UPAs tenha farmácias distritais. Simplesmente
reuniu a direção do Coren e fez uma resolução prejudicando 1,5 milhão de
trabalhadores e suas famílias da cidade de Porto Alegre, determinando que as pessoas
não possam mais retirar os medicamentos nas UBS. Mas o Coren nunca se preocupou
com a triagem, com o desvio de função que é feito pelos profissionais de saúde
dentro dos postos e das Unidades Básicas, e agora o Coren vem, com essa
discussão, desviar o foco, desviar a atenção de problemas sérios na saúde de
Porto Alegre que estão sendo discutidos, principalmente a questão da segurança,
onde, como já vários falaram aqui, um problema grave, crônico que se tem no
Postão da Cruzeiro e no Posto da Bom Jesus, em que as duas comunidades estão em
guerra, levando essa guerra para outros bairros de Porto Alegre. A Sofia me
corrige: as comunidades. Mas as facções...
(Som cortado
automaticamente por limitação de tempo.)
(Não revisado pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE
(Cassio Trogildo): A Ver.ª Fernanda
Melchionna está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
A SRA. FERNANDA MELCHIONNA: Boa tarde a
todos e todas, uso esta Comunicação de Líder em meu nome e em nome do meu
colega, Ver. Prof. Alex, em função do veto que tramita ao nosso projeto e que
determina transparência e controle social sobre os gastos do Legislativo e do
Executivo com publicidade. É um projeto extremamente coerente com as
reivindicações da população de buscar a avançar
no acesso e acompanhamento aos gastos públicos, um projeto coerente com os
tempos de Lei de Acesso à Informação Pública,
projeto que foi aprovado pela Câmara de Vereadores, em dezembro do ano passado,
justamente por esse sentimento acompanhado pelo conjunto dos Vereadores e das Vereadoras de manter uma política de transparência.
Como ainda há prazo
hábil para o Parecer da CCJ, o veto, felizmente, não entrará hoje como estava
previsto. O que para nós é muito bom, no sentido de ajudar a luta com os
Vereadores e com as Vereadoras, no sentido de derrubar esse veto autoritário do
Governo Municipal. Um veto que veta, na verdade, uma política de transparência,
que veta o avanço do controle social sobre o conjunto das verbas públicas; um
veto que, na verdade, parece remontar ao tempo da ausência de transparência do
conjunto de gastos do nosso Município. E quando a gente fala em publicidade, o
debate precisa levar em consideração cerca de R$ 14 milhões gastos anualmente
com a publicidade, muitas vezes, em campanhas que não são campanhas educativas
que, obviamente, mereçam que haja em política de
comunicação de massas para chegar até a população. Mas
no que diz respeito à prevenção; no que diz respeito à educação ambiental; no
que diz respeito à política com relação à prevenção da proliferação do Aedes aegypti, uma série de medidas e de
informações que são, de fato, informações públicas. Nós vemos justamente o
contrário, nós vemos a utilização desses recursos para a compra de espaços nos
veículos de comunicação para a Prefeitura mentir sobre o que está fazendo. Eu
lembro bem quando foi inaugurado o Hospital da Restinga, a Prefeitura comprou
uma propaganda de vários segundos; uma propaganda alegre com a abertura do
Hospital da Restinga, e que, quando foi veiculada ao ar, Ver. Dr. Raul Fraga, não
tinha sequer médico no Hospital, estavam encaminhando os pacientes para fazer
sutura no Hospital de Pronto Socorro. Então, ao invés de gastar R$ 1 milhão com
aquela propaganda, a Prefeitura deveria ter investido esse dinheiro na
contratação de equipes necessárias para garantir o atendimento dos nossos
hospitais. E nós, quando fizemos esse projeto, fizemos justamente coerentes com
a necessidade do avanço e do controle social. Muito nos surpreendeu o Veto
autoritário do Governo; e muito nos surpreendeu a tentativa de barrar a
possibilidade de controle social. Nosso projeto foi elaborado por mim e pelo
então Ver. Pedro Ruas, agora nosso Deputado Estadual,
encampado pelo meu colega Ver. Prof. Alex, e também tem uma emenda bastante
importante que é a emenda do Ver. Mendes Ribeiro, que amplia a transparência e
o controle social no que diz respeito aos patrocínios do Município. Nós também
fizemos emendas corrigindo o projeto, aqui no plenário, de forma democrática e
construtiva com o conjunto dos Vereadores. Então, eu venho à tribuna – nesses
dias que teremos até a apreciação do veto, que deve entrar pelo dia 09 de
março, em função dos prazos que as Comissões têm para elaborar seus pareceres –
para alertar os Vereadores da Comissão de Constituição e Justiça, da CEFOR e de
todas as Comissões sobre a necessidade de derrubar esse veto nas Comissões e,
depois, derrubá-lo aqui no plenário da Câmara Municipal, sob pena de os
projetos bons serem rejeitados e de projetos que não são tão importantes para a
cidadania serem discutidos na Câmara de Vereadores, como é o caso da iniciativa
da bancada do PP, da Ver.ª Mônica Leal, que quer retomar uma discussão já feita
pela Câmara de Vereadores, já votada, já promulgada, já sancionada, já em
vigor, como a troca do nome da Av. da Legalidade e Democracia, na entrada da
Cidade de Porto Alegre, tirando uma homenagem ao ditador, e homenageando o
maior movimento cívico comandado por Leonel de Moura Brizola. Eu acredito que a
Câmara de Vereadores tem coisas muito mais importantes para trabalhar, como a
transparência, a saúde pública, a segurança, a educação, a assistência social,
a tarifa de ônibus, que nós, do PSOL, estamos lutando para manter em R$ 3,25, e
eu espero que os Vereadores e as Vereadoras tenham a mesma compreensão.
(Não revisado pela
oradora.)
O SR. PRESIDENTE (Cassio Trogildo): O Ver. Airto
Ferronato solicita Licença para Tratamento de Saúde no dia 29 de fevereiro de
2016.
O Ver. Engº
Comassetto está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
O SR. ENGº COMASSETTO: Sr. Presidente, meus
colegas Vereadores e minhas colegas Vereadoras, senhoras e senhores, quero aqui
agradecer a nossa líder Ver.ª Jussara Cony, do PCdoB, pois falo aqui em nome
dos partidos de oposição. O tema não poderia deixar de ser outro senão o tema
da segurança. A Mesa Diretora e o nosso Presidente já anunciaram que tomaram a
decisão de constituir um comitê pela construção da paz, em defesa da segurança.
Aqui eu quero registrar que vim a esta tribuna, na última segunda-feira, falar
da reunião que tínhamos feito na sexta-feira passada lá na grande
Cruzeiro. Ontem à noite, o Secretário Municipal da Segurança e o Vice-Prefeito
foram até o PACS, ou seja, no Postão da Cruzeiro, para debater com a comunidade
numa reunião sobre segurança. E nesse exato momento, quando o comando da
Brigada Militar estava do outro lado do muro, dentro do PACS, junto com o
Secretário da Segurança do Município, junto com o Vice-Prefeito e toda a
comunidade, do outro lado do muro, um tiroteio, onde foi executado mais um
jovem de 27 anos. É inconcebível que isso possa acontecer. E aí, Sr.
Presidente, eu quero registrar aqui que aquela comunidade da Cruzeiro, no dia
15 de setembro de 2015, elencou mais de vinte pontos e entregou ao Prefeito
Municipal, bem como ao Secretário Municipal da Segurança, um conjunto de itens
que tem que ser trabalhado para enfrentar.
Eu sou daqueles, junto com os colegas Vereadores,
que entendem que o tema da segurança é mais amplo. Mas aqui eu quero falar e já
quero registrar que entendo que precisamos fazer um debate aqui na Câmara – o
tema das drogas nas vilas, os traficantes e as crianças que são aviãozinhos.
Agora, nós temos que perguntar e temos fazer este debate aqui do porquê que
existe o consumo de drogas. Por que é vendida droga nas vilas? Por que as crianças
lá são envolvidas? Porque tem um conjunto da elite brasileira que consome
droga. Quem consome a droga é quem tem alto poder aquisitivo e vai lá comprar.
Então, nós também temos que responsabilizar esta parte da sociedade que fica
isenta, que a Justiça não condena, que a grande imprensa não divulga. Portanto,
Sr. Presidente, eu trago aqui um dos pontos.
E outro ponto que nós precisamos debater é a
relação dos entes federados; segurança não é só tema do Governo Federal,
segurança não é só tema do Governo Estadual. E nós sabemos que o atual
Governador Sartori trabalhou na desmontagem da estrutura existente da
segurança. Está ali atento o Ver. Delegado Cleiton que vem fazendo este debate:
a estrutura de segurança do Estado do Rio Grande do Sul está abandonada. E é
óbvio que, quando se abandona isso, a delinquência aumenta. Portanto quero
fazer aqui um debate entre os entes federados. Eu volto a dizer aqui, Ver.
Nereu, que foi Secretário Municipal da Segurança: eu quero saber qual é o papel
da Secretaria Municipal de Segurança, cuja instituição aprovamos aqui,
juntamente com seus princípios? Até hoje ela não demonstrou para o que veio.
Secretaria Municipal da Segurança significa, a partir do Município, através das
comunidades, unificar os entes federados – Estado e União – para atuarem
conjuntamente e disciplinar e estruturar a Guarda Municipal para atuar
preferencialmente nas escolas, nos postos de saúde e assim por diante. Hoje,
pela manhã, quando a Ver.ª Sofia veio aqui, o Ver. Delegado Cleiton representou
a Câmara na inauguração da escola infantil da Cruzeiro. Eu não quero aqui, Ver.
Delegado Cleiton, deixar de referenciar a grande conquista que é a escola
infantil lá na Vila Tronco, mas já trazemos aqui uma exigência de todo o
colegiado de que imediatamente o lixo do entorno seja retirado. Na calçada em
frente da escola infantil que foi inaugurada hoje, as crianças não têm como
andar, e elas não podem continuar usando o leito da rua sem faixa de segurança,
no meio dos buracos. Portanto, quero cumprimentar o trabalho da comunidade, da
Secretaria de Educação e do Governo Federal, porque há recurso público federal
investido nessa escola, mas a qualificação precisa continuar, na escola e em
relação ao tema da segurança, Ver. Alex. Muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Cassio Trogildo): O Ver. Rodrigo Maroni está com a palavra para uma
Comunicação de Líder.
O SR. RODRIGO
MARONI: Boa tarde Sr. Presidente, Ver. Cassio Trogildo; Sras. Vereadoras e Srs.
Vereadores; público que nos assiste aqui e pela TVCâmara; colegas da Câmara;
eu, ex-Prefeito Villela, levei um tempo até vir aqui falar desse tema, até
porque achei que não iria tratar. Muita gente do meu gabinete questionava,
minha própria família, Fernanda, me perguntou muitas vezes. Quando eu entrei
aqui no Parlamento, eu não esperava, eu sempre falei de maneira tranquila, mas
eu não imaginava que a mesma disputa que existe de forma partidária, de forma
política, de concepção, de conceito – eu entrei por uma causa, não fui eleito,
mas entrei por essa causa –, que as pessoas teriam uma tendência a agregar
isso. Inclusive, muitas e muitas vezes, falei sobre a importância de a gente
reunir pessoas para, ao invés de fazer uma disputa partidária, fazer uma
disputa de concepção, uma disputa por causas que pudesse agregar à vida das
pessoas. E, desde o meu primeiro dia de mandato, tive que me acostumar a
conviver com a polêmica dentro da causa animal. Foi algo que, para mim, foi
inesperado, dentro da perspectiva de que tem tanto animal abandonado, tanto
conflito...
Quero comentar sobre uma coisa
que eu não esperava. A minha advogada, por exemplo, imprimiu diversas...
Críticas, eu aceito todas – aqui, pessoalmente, tem muita coisa para me
criticar –, agora, há muita calúnia, muita difamação. As pessoas, inclusive,
perguntavam: “Por que tu não processas?”. Porque eu acho que a disputa tem que
ser uma disputa de ideias, mas com respeito. Inclusive, durante o meu período
de férias, eu acabei trabalhando. Quando eu falo aqui sobre as centenas de
animais que eu resgato, sobre isso e aquilo, é uma coisa que eu faço por amor,
e nada vai me tirar disso. Inclusive, teve uma pessoa aqui da Câmara que ligou
e mandou e-mails para protetoras
dizendo, por exemplo, que, se falassem comigo, seriam bloqueadas – uma atitude
bem adulta, bem madura. Eu acabei ganhando uma assessoria de telemarketing durante o período de
férias – e durante o ano todo. Temos a impressão dessa pessoa da Câmara que fez
esse trabalho para mim. Como eu costumo dizer, o marketing ao contrário também funciona. Depois, eu até tenho a
impressão para quem quiser ver. Eu trato isso na boa, não tem galho nenhum. Eu
só venho pela primeira vez falar sobre isso porque eu não vou processar.
Abriram uma Comissão de Ética para mim – eu queria que tivessem duas ou três
comissões de ética! – porque eu falei que tinham projetos demagógicos em várias
Câmaras Municipais. Eu reafirmo aqui, falo que várias Câmaras têm, sim.
Inclusive, talvez, alguns projetos meus, daqui a pouco, possam ter equívocos e
erros, e eu não tenho constrangimento quanto a isso.
Eu quero falar que, dentro da
proteção animal, tem uma coisa que eu acho que é muito ruim. Então, eu quero
dar um alerta para essa pessoa que fala disso. A inveja surge de uma concepção
de que tu desejas ter aquilo que o outro tem. Eu sou tão cheio de erros, tem
tanta gente mais bonita, mais inteligente, mais querida,
mais interessante, mais inteligente, não teria por que ter. O pior é quando a
inveja é questionada pelo trabalho. Tu podes criticar uma pessoa que está
fazendo algo errado, mas recebi críticas porque estou atendendo a muitos
animais, porque estou botando a mão às 3 horas da manhã indo a vilas para
atender. Tenho as impressões dos gastos que tive: quase R$ 100 mil em
veterinário! Eu fiz o debate aqui sobre o código dos animais. Eu queria ser
criticado pelos defeitos e não por aquilo que estou acreditando. Acho tão
mesquinho, medíocre, tão infantil... Estamos em uma Câmara Municipal! Nosso
tempo de vida não volta. Do fundo do coração eu desejo que todos os Vereadores
tenham ideias maravilhosas, apresentem projetos interessantes, venham aqui e
coloquem as suas ideias...
(Som cortado
automaticamente por limitação de tempo.)
(Presidente
concede tempo para o término do pronunciamento.)
O
SR. RODRIGO MARONI: ...Eu fico muito
feliz em ter pessoas com mais capacidade do que eu sobre todos os assuntos, até
mesmo sobre a causa animal; coloco-me na condição de aprendiz. Não tinha como
não falar sobre isso, porque da inveja e do ciúme não se tira nada! Acho que é
mais importante nos preocuparmos com o que a gente está fazendo do que com o
outro. Isso dá mais repercussão ao nosso trabalho. No momento em que tu ficas
naquela crítica mesquinha de Internet, só tem a perder quem a faz e só ganha a
pessoa criticada, porque ninguém gosta do injusto. É o mesmo que ver um idoso
apanhando de um jovem, tu vais defender o idoso por princípio, um cachorro
sendo chutado por uma pessoa, tu vais defendê-lo por princípio. Então, isso não
cola em lugar nenhum.
(Não revisado pelo
orador.)
O SR. PRESIDENTE (Cassio Trogildo): Registramos a
presença da comitiva do 15º Rodeio Nacional de Porto Alegre que acontecerá
entre os dias 24 e 27 de março. Sejam bem-vindos, Cleber Vieira, Presidente da
Federação Gaúcha de Laço, Presidente do Sindicato Rural de Porto Alegre e
Patrão do Rodeio Nacional de Porto Alegre juntamente com a Sra. Marilza
Martins.
O Ver. Idenir Cecchim
está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
O SR. IDENIR CECCHIM: Sr.
Presidente; Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, saúdo o Presidente do Sindicato
Rural de Porto Alegre, o Presidente do nosso Rodeio de Porto Alegre, com a sua
comitiva; a Marilse, em nome das mulheres, das gaúchas de Porto Alegre. Sejam
bem-vindos, meus cumprimentos e obrigado pelo trabalho que vocês realizam,
porque o Rodeio de Porto Alegre, hoje, é um Rodeio que talvez mais se fale, ou
tenha mais cobertura até mesmo que o Rodeio de Vacaria, que é um grande rodeio.
Então, meus cumprimentos, minha saudação e obrigado pelo trabalho que realizam
para a cidade de Porto Alegre. Isso ajuda a trazer pessoas e outros municípios
para cá. Ajuda a fazer com que os nossos pequenos gauchinhos aprendam a
tradição do gaúcho; o gaúcho de Porto Alegre. O Rio Grande é muito grande, mas
dentro de Porto Alegre sempre tem alguém de qualquer rincão desse Estado. E
aqui se preservam as tradições, se faz Porto Alegre uma cidade de rodeio, sim
senhores. A minha saudação.
Sr. Presidente, se V. Exa. me permitir e os meus
colegas Vereadores me entenderem, depois dos últimos projetos que entraram aqui
nesta Casa e começaram a ser discutidos, eu queria fazer um apelo, de todo
coração e com muita humildade: antes de se apresentar um projeto aqui, vamos
dar uma olhada para ver se não ridiculariza a Casa! Há muitos projetos feitos
no impulso, e temos que ficar nos defendendo na rua! Eu não vou dizer que é
irresponsável, mas vou dizer que é feito meio no empurrão, no ímpeto, projetos
feitos assim porque alguém pediu no corredor. E a Câmara não pode se prestar
para isso! E eu não quero mais ficar
dando explicação na rua! Quero ser criticado pelos meus colegas quando for
apresentar o projeto, fazer uma avaliação aqui dentro antes de apresentar
alguma coisa e antes de sair para a rua, para que todos nós não tenhamos que
pagar por uma coisa que a gente não quer, para não ser constrangido! Eu me
senti constrangido esta semana, na rua, por alguns projetos, que não vou citar
aqui, mas me senti constrangido e envergonhado! Cada um tem o direito de
apresentar o que quiser, desde que não prejudique, não constranja os seus
companheiros.
É
ano eleitoral, sim, eu entendo, mas podem ter a certeza de que na rua as
pessoas cobram caro por projetos mal-apresentados. Não se pode alimentar o ego,
tem que alimentar a cidade de Porto Alegre, porque
ninguém faz a diferença, o Vereador A ou o Vereador B. Quando o projeto é bom,
ninguém fala, é verdade, mas quando o projeto constrange os outros Pares, todo
mundo fala, e não é só a imprensa não, é no boteco, é no supermercado, é onde a
gente passa. Nesta semana, tive vergonha! E eu não quero mais passar vergonha
por irresponsabilidade, eu acho que não é dos colegas, pode ser até da
assessoria. Mas, por favor! Vamos ter cuidado em apresentar projetos ridículos.
Muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
(O Ver. Delegado Cleiton
assume a presidência dos trabalhos.)
O SR. PRESIDENTE (Delegado Cleiton): Para explicar
a quem não conhece e está nos ouvindo: todos os projetos são discutidos em
Comissões, são trazidos para dentro da Câmara para um discussão e votação.
O Ver. Bernardino
Vendruscolo está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
O SR. BERNARDINO VENDRUSCOLO: Sr.
Presidente, Srs. Vereadores e Sras. Vereadoras, eu, evidentemente, não quero deixar o Ver. Idenir Cecchim sozinho nesse pleito, mas eu quero fazer uma
observação. (Pausa.) Antes, é verdade! Tem projeto tramitando aqui nesta Casa
que eu, às vezes, fico pensando que me falta coragem, eu não teria coragem para
propor. Mas eu quero dizer que eu respeito o Parlamentar, porque, quer
queiramos ou não, todos aqui representam um segmento da sociedade. Se o
Parlamentar propõe, costumeiramente, alguns projetos com o mesmo viés, com o
mesmo tamanho, com a mesma responsabilidade e vem recebendo os votos da
sociedade, é porque ele representa esse grupo de eleitores. Nós precisamos ter
um pouquinho de compreensão.
Eu vejo aqui vários
cidadãos pilchados, que representam a cultura regional gaúcha, e quero fazer um
aparte para dizer que os senhores precisam se organizar, se organizar e se
organizar, porque, aqui nesta Casa, um grupo – que eu não sei se faz parte do
grupo dos senhores – tem privilégio de receber verba pública para fazer os
acampamentos, e outros não. Os senhores também precisam ficar atentos. Ou os
senhores são do grupo, e aí eu quero lamentar – já me sinalizam que não –, ou,
se não são, têm que buscar igualdade de condições, porque não pode uma meia
dúzia de piquetes, uma meia dúzia de CTGs receber verba pública. “Ah, mas foram
lá no Orçamento Participativo pleitear!” Olha, sinceramente, misturar o Orçamento
Participativo com a cultura regional gaúcha, impor essa obrigação aos senhores
que cultuam a cultura regional gaúcha – participar do Orçamento Participativo
–, olha, aí é “pra matar”, com todo o respeito, desculpem a minha franqueza. Os
senhores, que fazem parte e que organizam o Rodeio de Porto Alegre, parabéns!
Eu faço mais um
apelo. Nós vamos perder um símbolo que não é mais do Rio Grande, é do Brasil: a
sede do Grêmio Gaúcho, lá de 1898, de João Cezimbra Jacques. Levem essa
mensagem! Muitos dos senhores que viajam, como eu – tenho viajado muito pouco
–, pagam lá no Exterior para ver escombros: “Ah, aqui os gladiadores lutavam!”
Nós vamos lá fora pagar para ver, eu já fiz isso. Aqui, nós temos um símbolo da
cultura regional gaúcha que não é mais regional, não é mais nacional, é
internacional, e estão botando abaixo por um capricho de uma obra que eu
defendo, obra viária. Mas é possível construir o que querem preservando aquele
patrimônio. No entanto, os senhores também estão a dever uma parcela de luta
para defendermos aquilo que foi no passado e representa hoje o símbolo da
cultura regional gaúcha.
Retornando à questão dos projetos. Há dois anos que
venho lutando para esta Casa dar um destaque maior ao grupo dos conselheiros de
cidadãos desta Cidade. Eu e minha assessoria chegamos a fazer um projeto, que
está lá na Mesa Diretora, para propor algumas modificações. Qual é a finalidade
do Conselho de Cidadãos de Porto Alegre aqui? Está resumida a uma mera
homenagem. Não estamos aproveitando a experiência dessas pessoas, que poderiam
e devem contribuir, têm vontade de contribuir com as questões da nossa Cidade.
Mas precisamos mudar o regramento, inclusive – com todo o respeito –, aqui
nesta Casa não se tem votado contra as indicações de cidadãos de Porto Alegre,
e está na hora de começarmos a levantar bandeiras aqui. Aqui nós vivemos um
clima muito fraterno e que, na maioria das vezes, a população até não entende,
Ver. Cecchim. Quer queira, quer não queira, nós precisamos um do outro, por
isso que muitas vezes se vota projetos aqui com dor no coração. Só que amanhã
não é o povo que estará aqui comigo votando projetos, são os meus colegas! Por
isso, muitos de nós, às vezes, relevam algumas coisas. Nesse sentido, quero lhe
cumprimentar porque chegou, sim, a hora de darmos um basta. Não dá para
aprovarmos aquilo que já está aprovado! Aprovar o óbvio não dá!...
(Som cortado
automaticamente por limitação de tempo.)
(Presidente concede
tempo para o término do pronunciamento.)
O SR. BERNARDINO VENDRUSCOLO: ...Eu já tenho
dito também, Ver. Cecchim: há um tempo nós tínhamos aqui o Cidade Viva; depois
veio o outro Governo, com a Transversalidade; agora vem a Resiliência. Meu Deus
do céu! O povo quer a solução dos problemas, Ver. Ferronato. Agora empacotaram,
fizeram um envelope para esconder o espelho d’água e a ponte de
pedra. Mas há quanto tempo estão ali tentando fazer aquela revitalização? A
sociedade organizada, a sociedade civil, a sociedade que produz, aqueles que
pagam o custo desta Casa e de tantas outras aí - e que devem pagar, não sou
contra -, estão a nos perguntar: “Mas vocês não têm como produzir mais?” Mas o
que eu faço como Vereador se eu dependo do meu Prefeito? Obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Delegado Cleiton – às 15h29min): Havendo quórum, passamos à
ORDEM DO DIA.
Apregoo Emenda nº 01, de autoria do Ver. Paulo
Brum, ao PLL nº 083/14.
O SR. PAULO
BRUM (Requerimento): Sr. Presidente, solicito a alteração da ordem da
priorização de votação, para que possamos, logo após a discussão do PLL nº
022/15, com Veto Total, passar à discussão e votação do PLL nº 083/14. Após
retornaremos à ordem normal.
O SR. PRESIDENTE
(Delegado Cleiton): Em votação o
Requerimento de autoria do Ver. Paulo Brum. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o
aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
O SR. DR. RAUL
FRAGA (Requerimento): Sr. Presidente, solicito a alteração da ordem da
priorização de votação, para que possamos, logo após a discussão do PLL nº
022/15, com Veto Total, e do PLL nº 083/14, passar à discussão e votação do PR
nº 050/15. Após retornaremos à ordem normal.
O SR. PRESIDENTE
(Delegado Cleiton): Em votação o
Requerimento de autoria do Ver. Dr. Raul Fraga. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que
o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
Apregoo a Emenda nº 04, de autoria dos Vereadores
Mendes Ribeiro e João Carlos Nedel, ao PLL nº 067/15.
Defiro o Requerimento de autoria
do Ver. João Carlos Nedel, solicitando que seja votada em destaque a Emenda nº
04 ao PLL nº 067/15.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
NOMINAL
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC. Nº 1958/15 – VETO
TOTAL ao PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DO LEGISLATIVO Nº 022/15, de autoria do Ver. Márcio Bins Ely, que
inclui inc. X no caput e § 2º e
renomeia o parágrafo único para § 1º, mantendo-se sua redação atual, no art. 3º
da Lei Complementar nº 650, de 27 de agosto de 2010 – que dispõe sobre a
regularização de obras civis não cadastradas existentes no Município de Porto
Alegre e revoga a Lei Complementar nº 599, de 21 de outubro de 2008 –, alterada
pela Lei Complementar nº 688, de 15 de fevereiro de 2012, dispondo sobre
construções no recuo de ajardinamento.
Parecer:
- da CCJ. Relator Ver. Clàudio Janta: pela manutenção
do Veto Total.
Observações:
-
para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA – art.
77, § 4º, da LOM;
-
votação nominal nos termos do art. 174, II, do Regimento da CMPA.
Na
apreciação do Veto, vota-se o Projeto:
SIM
– aprova o Projeto, rejeita o Veto;
NÃO
– rejeita o Projeto, aceita o Veto.
-
Trigésimo dia: 03-03-16 (quinta-feira).
O
SR. PRESIDENTE (Delegado Cleiton): Em discussão o PLCL nº 022/15, com Veto Total.
(Pausa.) O Ver. Márcio Bins Ely está com a palavra para discutir o PLCL nº
022/15, com Veto Total.
O
SR. MÁRCIO BINS ELY: Sr. Presidente, Ver. Delegado Cleiton; Srs.
Vereadores e Sras. Vereadoras; público que nos assiste nas galerias, pela
TVCâmara, senhoras e senhores; venho a esta tribuna para trazer alguns
elementos, aliás, já fiz uma argumentação prévia a respeito das razões que nos
motivaram a protocolar e tramitar este projeto nesta Casa. E me parece que, no
final do ano passado, a nossa fundamentação foi suficiente para o convencimento
deste Legislativo a respeito dessa iniciativa, tanto é verdade que aprovamos o
projeto. Eu quero dizer que me causa estranheza esse veto, eu pude fazer uma
leitura a respeito das razões que fundamentaram o veto total; confesso que, com
a assessoria, tentei transformar o veto total em veto parcial, mas não foi
possível.
E, muito objetivamente, eu quero
dizer que é notório e do conhecimento desta Casa e da sociedade porto-alegrense
e gaúcha, de um modo geral, que a Companhia Estadual de Energia Elétrica
estabeleceu um novo padrão para as caixas de luz, que é colocar na ponta da
grade para que a leitura possa ser feita não mais como antigamente em que as
caixas, os relógios eram postos junto da residência ou do prédio. A legislação
já permite que, no recuo de jardim, sejam construídas as guaritas de segurança.
E nós sabemos que um número muito expressivo de residências, especialmente no
comércio de imóveis na Cidade, encontram-se em situação irregular. Tanto é
verdade que o Vice-Prefeito Sebastião Melo tentou, a exemplo do que fez o
Prefeito Collares, um Refis, entre aspas, da construção e da irregularidade
para que se tentasse colocar uma parcela importante e um número expressivo de
residências e unidades habitacionais do mundo da irregularidade e da
clandestinidade para uma realidade formal. O nosso esforço aqui é para que a
casa de máquinas, os relógios, um disjuntor, possam estar localizados no recuo
de jardim, a exemplo do que já é feito com relação às guaritas de segurança. Eu
quero dizer que, enquanto Secretário do Planejamento, e o nosso Governo faz
isso, semanalmente, uma comissão avalia essas situações e flexibiliza esse tipo
de intervenção que, na minha opinião, não prejudica a paisagem urbana. Se
prejudicasse a paisagem urbana construindo um recuo de jardim, ou se colocarem
no recuo de jardim, 10 a 15 relógios, de um condomínio que não tem onde
colocá-los... Nós sabemos, Ver. Mendes Ribeiro, que se a pessoa não tem o
alvará, não tem o habite-se, ela não consegue vender o imóvel, porque não
consegue financiamento no banco. Ela está no mundo da irregularidade. Ela está
com aquele imóvel construído, vive ali há 10, 12,15 anos e não consegue aprovar
o projeto. Com essa iniciativa, estamos querendo desburocratizar, colaborar com
a Cidade, colaborar com o Governo, e tentar regulamentar aquilo que já é
praticado objetivamente, mas, na excepcionalidade, que são as autorizações para
implementação desse tipo de equipamento no recuo de jardim. Como já foi dito,
excepcionalizado a partir de um EVU, mas quanto tempo leva um EVU? Quem tem
condições de contratar um engenheiro e um arquiteto e pagar para que tramite um
EVU na Prefeitura?
Então, se fazemos uma regra geral e se permite que
seja colocado no recuo de jardim, a exemplo e no mesmo tamanho que é permitido
colocar as guaritas de segurança no recuo de jardim, criou-se uma alínea e se
incluiu também esse permissor para na eventualidade de necessidade de uma caixa
de luz, de um disjuntor, de um reator, de uma casa de máquinas. Então, não vejo
como algo que vá interferir na estruturação das políticas públicas do nosso
Governo, ou no plano de metas, no alinhamento do Governo.
Quero fazer um apelo sensibilizando os colegas
Vereadores, porque isso é para o bem da Cidade e para as pessoas que precisam
de uma solução...
(Som cortado automaticamente por limitação de
tempo.)
(Presidente concede tempo para o término do pronunciamento.)
O SR. MÁRCIO
BINS ELY: ...Quero agradecer aqui a sensibilidade do Líder do
Governo, Ver. Kevin Krieger, que já sinaliza com a possibilidade de que, mesmo
que não consigamos vencer essa matéria no que diz respeito a esse indicativo de
veto, possamos a quatro, seis, oito mãos estar construindo um projeto nesse
sentido, que, amanhã ou depois, possamos estar protocolando juntos alguma coisa
que possa dar uma resposta às pessoas. As pessoas estão precisando, não têm
solução, vão ter que desmanchar uma parede ou um pedaço da edificação para
enfiar ali um relógio, e a CEEE já padronizou, tem que ser na ponta, na beirada
para poder ler o relógio.
Fica aqui um apelo, e
vamos ver de que forma será possível encontrar uma solução para esse
encaminhamento. Pela atenção, muito obrigado.
(Não revisado pelo
orador.)
O SR. PRESIDENTE (Delegado Cleiton): Em votação
nominal o PLCL nº 022/15, com Veto Total. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) REJEITADO o Projeto por 02 votos SIM, 25 votos NÃO e 02 ABSTENÇÕES. Mantido o Veto Total.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC. Nº 0834/14 – PROJETO DE LEI DO
LEGISLATIVO Nº 083/14, de
autoria do Ver. Paulo Brum, que reconhece a pessoa com transtorno do espectro
autista como pessoa com deficiência e dá outras providências.
Pareceres:
-
da CCJ. Relator Ver. Marcelo Sgarbossa: pela inexistência de óbice de
natureza jurídica para a tramitação do Projeto;
-
da CEFOR. Relator Ver. Idenir Cecchim: pela rejeição do Projeto;
-
da CUTHAB. Relator Verª Engº Comassetto: pela aprovação do Projeto.
Observação:
- incluído na Ordem do Dia em 23-03-15 por força do
art. 81 da LOM.
O SR. PRESIDENTE (Delegado Cleiton): Em discussão o PLL nº 083/14. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em
votação. (Pausa.) O Ver. Paulo Brum está com a palavra para encaminhar a
votação do PLL nº 083/14.
O SR. PAULO BRUM: Sr. Presidente, Srs.
Vereadores, Sras. Vereadoras, é um projeto simples,
creio que, na prática, ele já vem ocorrendo. O que nós queremos com essa nossa
proposta é reconhecer a pessoa com transtorno do espectro autista como pessoa
com deficiência. Assim preconiza a Lei Federal nº 12.764/12. Diz o artigo 1º
que a pessoa com transtorno do espectro autista fica reconhecida como pessoa
com deficiência, para fins da plena fruição dos direitos previstos pela
legislação do Município de Porto Alegre. E aí nós entramos com uma emenda,
visto que a CEFOR apontou que havia um vício de origem. Então, como nós não
podemos determinar obrigação para o Poder Executivo, nós apresentamos uma
emenda e alteramos o art. 2º, e fica valendo a seguinte redação: “Art. 2º: Para
fins desta lei, deve ser observado o que preconiza a Lei Federal nº 12.764, de
27 de dezembro.” Cabe registrar que a presente proposta visa, única e
exclusivamente, reconhecer, para fins legais, a pessoa com transtorno do
espectro autista como pessoa com deficiência. A lei federal é muito clara
quando instituiu a política nacional de proteção dos direitos da pessoa com
transtorno do espectro autista. Ela especifica o que é a pessoa com espectro
autista, e no § 2º do art. 1º ela é bem clara quando diz que a pessoa com
transtorno do espectro autista é considerada pessoa com deficiência para todos
os efeitos legais.
Nós recentemente
aprovamos uma lei de minha autoria que determinou que a Secretaria Municipal de
Acessibilidade e Inclusão Social passasse a atender todas as pessoas com
deficiência no que diz respeito ao encaminhamento do passe livre em Porto
Alegre. Portanto, com essa nossa proposição acreditamos que, sancionada pelo
Sr. Prefeito, as pessoas com transtorno do espectro autista também poderão ser
atendidas lá na nossa Secretaria Municipal de Acessibilidade e Inclusão Social.
Portanto, Srs. Vereadores, eu peço a aprovação desse nosso projeto e também que
seja aprovada a Emenda nº 01 para sanar qualquer dúvida quanto à nossa
proposição. Obrigado, Sr. Presidente.
(Não revisado pelo
orador.)
O SR. PRESIDENTE (Delegado Cleiton): Registro a
presença da Deputada Manuela D’Ávila e da sua filha Laura.
O Ver. Reginaldo
Pujol está com a palavra para encaminhar a votação do PLL nº 083/14.
O SR. REGINALDO PUJOL: Sr. Presidente, Srs.
Vereadores e Sras. Vereadoras, o projeto do Ver. Paulo Brum data de 2014; mais
precisamente, em abril de 2014 a matéria começa a tramitar na Casa. Na ocasião,
Sr. Presidente, a Procuradoria do Município ofereceu reparos à proposição. Eu
presidia, na ocasião, a Comissão de Constituição e Justiça da Casa e lá o Ver.
Marcelo Sgarbossa exarou um parecer pela inexistência de óbice, o qual mereceu
o apoio da integralidade da Comissão; não houve nenhum voto discordante, sendo
que, no nosso caso, sentimos, Ver. Elizandro, que nos acompanhava na
oportunidade, que se justificava que eu desse um voto em separado, dado o meu
compromisso em zelar pela juridicidade dos processos, dos projetos, e assim eu
procurei fazer.
No voto em separado
que exarei, acentuei algumas observações que quero repetir neste momento em que
a Casa, acredito eu, vá consagrar a proposta do Ver. Paulo Brum, que passo a
ler (Lê.): “Meritória a proposição do Ver. Paulo Brum, que demonstrava elevado
espírito público ao travar importante cruzada em prol de pessoas portadoras de
transtorno de espectro autista - síndrome comportamental com causas múltiplas,
decorrentes de um distúrbio de desenvolvimento, que acomete vinte entre cada dez
mil crianças que nascem. Com efeito, é de extrema importância não só
conscientizar a população e as autoridades, mas, especialmente, proteger os
portadores do autismo - que, sublinhe-se, no mais das vezes, são alvos de
preconceito. Imprescindível sublinhar que a ressalva aposta pela Procuradoria
desta Câmara, em seu Parecer Prévio de fl. 07, é elidida por dois elementos
constantes do próprio expediente. Senão vejamos: a) a Lei Municipal nº 7.820,
publicada em 19/07/1996, possui conteúdo bastante semelhante ao objeto do
presente Projeto de Lei. Mencionada legislação foi aprovada por esta Câmara de
Vereadores e, posteriormente, sancionada pelo Chefe do Executivo Municipal; b)
a existência de Lei Federal nº 12.764, de 27/12/212, que institui a Política
Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro
Autista.[Também preconiza na mesma linha que é proposta pelo Ver. Paulo Brum.]
Considerando que o óbice de natureza jurídica para a tramitação da matéria
apontado pelo órgão consultivo da Casa resta afastado, forte nas razões acima
expendidas, recomendamos o prosseguimento da tramitação do Projeto de Lei em
comento.” O que, obviamente, foi seguido pelas demais
comissões da Casa, ensejando que, neste momento, estejamos a votar o presente
projeto de lei, o que eu faço com a maior tranquilidade, até enfatizando e
louvando a iniciativa do Ver. Paulo Brum e dizendo que além de ter enfrentado,
sob o ponto de vista jurídico, essa proposição, reconheço o seu mérito
excepcional e me congratulo com o Ver. Paulo Brum pelo desenvolvimento dessa
cruzada, à qual eu me integro, subscrevendo a sua proposição. Voto, obviamente,
pela aprovação do projeto de lei do Ver. Paulo Brum.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Delegado Cleiton): O Ver. Engº Comassetto está com a palavra para encaminhar
a votação do PLL nº 083/14.
O SR. ENGº
COMASSETTO: Sr. Presidente, colegas Vereadoras e Vereadores, venho aqui em nome da
nossa Bancada, o Partido dos Trabalhadores, com a anuência da nossa Líder,
Ver.ª Sofia Cavedon, para defender o voto favorável ao projeto de autoria do
Ver. Paulo Brum. Tive a oportunidade de ser relator deste projeto e não só
defendi a sua aprovação, como quero trazer aqui a importância que temos que
dar, quando se propõe um projeto como esse, no qual reconhece as pessoas que estão
no espectro do autismo também como pessoas com deficiência, fazendo com que
Porto Alegre se atualize e se regulamente perante a Lei nº 12.754, que é a lei
nacional, que é recente, de 2012. E aprendi, Ver. Paulo Brum, aqui nesta Casa,
quando propusemos outras leis referentes à ataxia dominante, ou mesmo aos
celíacos, enfim, que existem mais de 5 mil doenças que são consideradas doenças
raras. E muitas dessas doenças, Ver. Dr. Raul, o senhor que também é da
medicina, são doenças detectadas recentemente; há 10 anos, 20 anos, ou mesmo 50
anos na conquista da medicina, podemos dizer que são avanços recentes. E o
autismo tem diversos espectros.
Bom, eu falava há pouco para o Ver. Dinho, que foi
um grande, como o Ver. Tarciso, jogador de futebol, que o Messi é considerado
um autista e que desenvolveu todo o seu potencial direcionado ao futebol. Assim
como grandes matemáticos, grandes estudiosos que têm a capacidade de se focar
em uma coisa, enquanto há muitos outros temas no mundo ao seu redor e parece
que não existem ou que passam despercebidos. E isso precisa ser reconhecido e
ser estudado. Portanto é importante que isso venha não só para o calendário
oficial do Município de Porto Alegre.
Hoje de manha nós tivemos o prazer de inaugurar uma
escola infantil. E o que diz a lei municipal agora, o Plano Nacional de
Educação? Que toda a escola tem que receber as pessoas com deficiência e
tratá-las na inclusão educacional. E o autismo é uma das doenças raras que até
bem pouco tempo não era analisada, não era estudada, e essas crianças sofriam
nas escolas porque não tinham um olhar especial da educação para que pudessem
ser, não só respeitadas, mas terem canalizados os seus potenciais dentro do
processo educacional. Na parte da Medicina, dentro dos Direitos Previdenciários,
essas doenças raras também devem ser incorporadas nos códigos do Instituto
Nacional ou da Previdência Social para que essas pessoas possam ter os
benefícios dos tratamentos de saúde que merecem, possam ter os direitos
previdenciários de aposentadoria ou de proteção do Estado, dentre outros.
Quero cumprimentar novamente o Ver. Paulo Brum e
ressaltar a importância do Município de Porto Alegre, na esfera da
municipalidade, em tratar desses temas. E o fato de esta Câmara Municipal
reconhecer a pessoa com transtorno do espectro autista como uma tarefa sua
certamente fará com que esse tema seja mais debatido. Volto a dizer aqui: não
só eu como muitos colegas Vereadores aprendemos que existem muitas doenças
raras. Eu aprendi que há mais de cinco mil doenças raras, há uma Associação
Nacional das Doenças Raras, e Porto Alegre cumpre a sua tarefa da inclusão no
campo da saúde, dos direitos sociais, direitos humanos, e, neste caso, das
pessoas com deficiência. Um grande abraço e muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Delegado Cleiton): A Ver.ª Sofia Cavedon está com a palavra para
encaminhar a votação do PLL nº 083/14.
A SRA. SOFIA
CAVEDON: Vereador Delegado Cleiton, eu quero começar lhe cumprimentando pela
dignidade, pela coragem, pela lealdade com que reagiu à questão da minha
emenda; pela lealdade, dignidade, coragem e coerência.
Nós, Vereadores, temos que nos perguntar por que
nos assustamos quando a imprensa bate em nós, porque se votamos com convicção,
eu não me assusto. Eu fico indignada com a irresponsabilidade da imprensa pelo
modo como trata um projeto sério como esse que cria política pública para
prevenção da hipertensão arterial, prevenção das doenças crônicas que matam 60%
da população brasileira e que são preveníveis e não são remediáveis. O que eu
distribuí hoje à tarde, na mão de cada Vereador e Vereadora, foi a posição do
Conselho Regional de Nutricionistas. Converse com o seu cardiologista, converse
com os médicos, converse com quem estuda e pesquisa a propaganda e a indução.
Vou falar de um dado: a população em geral, e os gaúchos em especial, consomem
12 gramas diárias de sal, enquanto o recomendado é de 4 gramas a 5 gramas. E a
indução pela presença do saleiro na mesa é real. Toda a nossa alimentação já é
supersalgada, e as pessoas são acometidas das doenças, dos acidentes
vasculares, da insuficiência renal, etc. e etc., e vivem mal, e passam mal, e
dão custo para a saúde pública. Então se orgulhem de trazer medidas que vão
ajudar a prevenir doenças graves. Eu gostaria que esta Câmara se orgulhasse e
criticasse os órgãos de imprensa que tratam a política com discriminação, com
criminalização, trata a Câmara de Vereadores com um desrespeito absurdo. E quem
não tem coragem de sustentar seus projetos, diga que errou e recue, pronto. Eu
tenho o maior orgulho de nadar contra o senso comum e contra a forma
irresponsável como a mídia nos trata.
Vereador Paulo Brum, desculpa fazer este parêntese,
quero elogiar e dizer que votarei com muita segurança o seu projeto de lei que
reconhece a pessoa com transtorno do espectro autista como pessoa com
deficiência e dá outras providências. Por quê? Por que muitas crianças são
discriminadas porque não há o diagnóstico, seja no posto de saúde, seja na
brincadeira com os colegas, seja na escola. De outro lado, a ausência deste
reconhecimento faz com que não existam políticas públicas adequadas, corretas,
para tratar as pessoas com autismo.
Na segunda-feira, teve aqui a
movimentação no início da semana das doenças raras, uma boa semana para votarmos
este projeto de lei, é uma semana de chamada de atenção, já que não existe
tratamento, não existe diagnóstico precoce de várias doenças, porque o número é
pequeno. Se existisse uma política continuada, um acesso fácil, com
acompanhamento, como já existem de várias doenças, desde a estimulação precoce,
do diagnóstico precoce, medidas corretivas, conscientização, nós teríamos
muitas pessoas saudáveis, apesar de serem portadoras de doenças raras, e com
desenvolvimento pleno, integral. A pessoa que é autista tem condição de ter um
desenvolvimento pleno, integral, com integração na sociedade, de ter uma
profissão, de se profissionalizar, de estudar. Já está comprovado que são
inteligentes e capazes como todos os outros. Mas, se não tiverem o tratamento
adequado, serão expulsos do colégio, serão discriminados, sofrerão bullying e não terão uma política
pública que os acolha na sua diferença. Parabéns Ver. Paulo Brum, contem com...
(Som cortado
automaticamente por limitação de tempo.)
(Não revisado pela
oradora.)
O SR. PRESIDENTE(Delegado Cleiton): Obrigado, Ver.ª Sofia Cavedon. O Ver. Mario Manfro está com a palavra para
encaminhar a votação do PLL nº 083/14.
O SR. MARIO MANFRO: Sr. Presidente, Ver.
Delegado Cleiton; colegas, público que nos assiste; eu, em primeiro lugar,
quero parabenizar o Ver. Paulo Brum pela iniciativa desse projeto que visa
considerar os portadores de autismo como pessoas com deficiência a fim de que
possam usufruir os mesmos benefícios que a lei municipal concede. Acho de
extrema importância. Na Comissão de
Saúde e Meio Ambiente, COSMAM, muitas vezes
discutimos a respeito do autismo, sabemos da dificuldade para as famílias dos
autistas, pois gera custos a problemática do tratamento. Então, quero
lhe parabenizar, Vereador, pela iniciativa e, sem dúvida nenhuma, votaremos
favorável a sua proposição.
Eu quero aproveitar, Presidente, embora não seja o
momento mais apropriado, porque aqui, na Ordem do Dia, normalmente, é para
discutirmos projetos, mas é um projeto da minha vida que eu quero comunicar
aqui aos meus Pares, à imprensa que tem me ligado perguntando se eu vou ficar
na Rede. E aqui eu quero fazer um parêntese e agradecer a forma carinhosa,
fidalga com que fui recebido na Rede Sustentabilidade. Infelizmente eu ainda
não havia recebido o convite que depois vim a receber, e aqui não vamos também
ser hipócritas, eu precisava na época em que eu tinha que sair do PSdoB. Eu
tinha que sair de um partido que não respeitou a democracia interna, um partido
em que ditatorialmente foram escolhidos os seus dirigentes; escolhidos não,
impostos. Então, como eu tinha que sair, realmente, a Rede Sustentabilidade era
o partido que a legislação me permitia escolher e é um partido pelo qual eu
tenho carinho, que eu aprendi a conviver aqui com o João Derly, nosso ex-colega
e hoje Deputado Federal. Tenho também um apreço e uma admiração,
principalmente, pela Líder maior da Rede Sustentabilidade, a Marina Silva, e
fui muito bem recebido. Ocorre que, como vocês todos sabem, meus colegas sabem,
a minha principal bandeira é a saúde e mais ainda a saúde bucal. Foi me
oferecida a possibilidade de trabalhar muito próximo ao atual Secretário da
Saúde Fernando Ritter, que é meu colega cirurgião-dentista, e eu tenho certeza
de que, nós dois juntos, podemos melhorar a saúde bucal da população de Porto
Alegre. Então, isso foi um fator fundamental para eu poder anunciar hoje que
estou indo, ainda faltam alguns trâmites burocráticos, mas estou definido a
fazer parte da Bancada do PTB. Então, além de tudo isso que eu coloquei aqui,
algumas coisas foram também fundamentais, Presidente Cassio.
Primeiro, o carinho que eu tenho por cada um dos
atuais representantes da Bancada do PTB, mas, principalmente, porque, nos meus
oito anos de mandato, se vi uma vez a Bancada do PTB não votar totalmente em
conjunto, foi muito, então essa união de bancada, essa parceria que existe,
esse coleguismo também foram importantes. Quero anunciar que estou indo para o
PTB. Obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Delegado Cleiton): Obrigado, Ver. Mario Manfro, desejo sucesso no novo
partido. O Ver. Elizandro Sabino está com a palavra para encaminhar a votação
do PLL nº 083/14.
O SR.
ELIZANDRO SABINO: Sr. Presidente, Ver. Delegado Cleiton; estamos aqui
discutindo o projeto do Ver. Paulo Brum que reconhece a pessoa com transtorno
do espectro autista como pessoa com deficiência física. Esse projeto vem em boa
hora, esse projeto é extremamente importante para pessoas que possuem o
transtorno do espectro autista e que agora podem passar a ter o reconhecimento
do transtorno como deficiência física. Quero parabenizar o Ver. Paulo Brum pela
iniciativa e dizer que mais uma vez estaremos juntos, acompanhando o Vereador.
Aproveitamos este momento, como Líder da Bancada do
PTB, em nome do Ver. Cassio Trogildo, nosso Presidente, do Ver. Paulo Brum, do
Ver. Dr. Goulart, para dar boas-vindas ao Ver. Mario Manfro e dizer da nossa
satisfação, da boa escolha que V. Exa. fez, enaltecendo o nosso partido.
Sabemos que muito vai contribuir com o nosso PTB, que é exatamente o que o
Vereador falou: um partido coeso, um partido leal naquilo que é a defesa dos
interesses do nosso Executivo, do nosso Governo.
Quero parabenizar o Ver. Paulo Brum pelo tão
importante projeto e dizer que vamos acompanhá-lo. Damos as boas-vindas ao Ver.
Mario Manfro na tarde deste dia. Obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR. IDENIR
CECCHIM: Sr. Presidente, se V. Exa. me permite, quero dar um informe aos meus
caros colegas Vereadores: o Deputado e ex-Prefeito José Fogaça foi submetido à
cirurgia, hoje pela manhã – terminou agora há pouco –, de quatro pontes de
safena. Felizmente, a cirurgia correu bem. O nosso Deputado e ex-Prefeito se
encontra bem e em recuperação.
O SR.
PRESIDENTE (Delegado Cleiton): Desejamos saúde ao Prefeito, meu querido professor
e poeta Fogaça. Aproveito este momento para registrar e mandar um abraço para
minha esposa e companheira militante, que hoje faz aniversario, Ira Faé.
Parabéns, Ira Faé!
Em votação nominal, solicitada
pelo Ver. Clàudio Janta, a Emenda nº 01 ao PLL nº 083/14. (Pausa.) (Após a
apuração nominal.) APROVADA por 26 votos SIM.
Em votação nominal, solicitada pelo Ver. Clàudio
Janta, o PLL nº 083/14. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADO por 26 votos SIM.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão:
todos os Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e
bancadas/05 minutos/sem aparte)
PROC. Nº 2664/15 – PROJETO DE RESOLUÇÃO
Nº 050/15, de autoria do
Ver. Dr. Raul Fraga, que concede a Comenda Porto do Sol ao Petrópole Tênis Clube.
Parecer:
- da CCJ. Relator
Ver. Nereu
D’Avila: pela inexistência
de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto.
Observação:
- incluído na Ordem do Dia em 02-03-16 por força do art. 81 da LOM.
O SR.
PRESIDENTE (Delegado Cleiton): Em discussão o PR nº
050/15. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os Srs.
Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
VOTAÇÃO
(encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC.
Nº 1642/13 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 166/13, de autoria do Ver. Dr. Thiago, que
denomina Ginásio Leonel de Moura Brizola o ginásio pertencente à Escola
Municipal de Ensino Fundamental Larry José Ribeiro Nunes, localizada no Bairro
Restinga.
Pareceres:
-
da CCJ. Relator Ver. Waldir Canal: pela inexistência de óbice de
natureza jurídica para a tramitação do Projeto;
-
da CUTHAB. Relator Ver. Clàudio Janta: pela aprovação do Projeto;
-
da CECE. Relatora Verª Sofia Cavedon: pela rejeição do Projeto.
Observações:
- incluído na
Ordem do Dia em 16-07-14;
-
encaminharam a matéria os Vereadores Sofia Cavedon e Dr. Thiago em 29-02-16.
O
SR. PRESIDENTE (Delegado Cleiton): Em votação o
PLL nº 166/13. (Pausa.) O Ver. Clàudio Janta está com a palavra para encaminhar
a votação do PLL nº 166/13.
O SR. CLÀUDIO JANTA: Sr. Presidente, Srs.
Vereadores e Sras. Vereadoras, acho que tem pessoas na história brasileira para quem homenagens são infindas. Nós estamos
vendo, agora mesmo, um movimento, no Brasil, para transformar Ayrton Senna num
herói da Pátria. Ayrton Senna que, nas manhãs de domingo, deu muito prazer,
muitas alegrias para o povo e foi o último herói a levantar a bandeira
brasileira.
Há pouco, nós vimos o
Governo nomear mais um herói brasileiro. E Leonel de Moura Brizola merece, em
cada bairro desta Cidade, em cada cidade do Rio Grande do Sul, em cada cidade
do Brasil, ele e Darcy Ribeiro merecem ter uma escola, seja ela com cinco salas
de aulas, seja ela com duzentas salas de aula, seja ela uma escola que tenha
cem estudantes, seja ela uma escola que tenha cinco mil estudantes. Eles
merecem uma homenagem. Que as 17 Regiões do OP em Porto Alegre tenham uma
escola que se chame Leonel de Moura Brizola, que as 17 Regiões de Porto Alegre
tenham uma escola que se chame Darcy Ribeiro, porque nós não podemos deixar as
crianças que estão naquelas Regiões do OP esquecerem que ali estão duas figuras
que dedicaram a sua vida à educação, que é o primordial, é o alicerce de uma
pátria.
Brizola, além de
lutar pela Legalidade, pelos direitos democráticos do povo brasileiro, foi um
homem que lutou pelas “brizoletas” desde que nasceu. Eu tive o prazer de
acompanhar a Senadora Ana Amélia Lemos, e ela dizia que deve muito à Leonel de
Moura Brizola pela sua formação educacional e profissional, porque ele lhe deu
a oportunidade de estudar. Muitas pessoas, hoje, que são advogados
reconhecidos, médicos renomados, jornalistas renomados, também dizem isso.
Então eu acho que Leonel de Moura Brizola merece essa homenagem da cidade de
Porto em todas as regiões do OP, independente de consulta, de plebiscito, de
qualquer coisa, porque se tivermos que nomear Ayrton Senna o herói da Pátria,
eu tenho certeza de que não será necessário um plebiscito, uma consulta
popular. Se tivermos que, em breve, nomear Brizola o herói da Pátria, não vai
precisar de plebiscito e consulta popular. Se tivermos que nomear pessoas que
lutaram para levar ao povo brasileiro uma coisa que ninguém nunca vai me tirar,
que é a educação, será uma justa homenagem a essas pessoas. Eu tenho certeza
que isso jamais será tirado. Na CCJ, todos os membros apoiaram este projeto. Na
Comissão de Constituição e Justiça todos apoiaram. Eu tenho certeza de que se
nós fizermos um plebiscito na região, as pessoas vão apoiar, porque as pessoas
conhecem a luta e a história do Brizola...
(Som cortado automaticamente por limitação de
tempo.)
(Presidente concede
tempo para o término do pronunciamento.)
O SR. CLÀUDIO JANTA: ...Hoje relatei aos
meus colegas que estavam ao meu lado que no restaurante em que almoço o pessoal
tirou o azeite, tirou o vinagre, tirou o sal, e quando eu fui temperar a salada
o pessoal disse que agora tem um projeto lá na Câmara que tira o sal, o azeite
e o vinagre das mesas. Diziam ainda que quem vai para a Região Sul de Porto Alegre
não pode pegar o T5, em função do último Gre-Nal, então, ficam brincando com a
gente.
Agora nós temos a
oportunidade de fazer e aprovar um projeto importante, em memória de um grande
homem para a cidade de Porto Alegre, para o Rio Grande do Sul, para o Brasil e
principalmente para a educação do povo brasileiro, que é Leonel de Moura
Brizola...
(Som cortado
automaticamente por limitação de tempo.)
(Não revisado pelo
orador.)
(O Ver. Guilherme
Socias Villela reassume a presidência dos trabalhos.)
O SR. PRESIDENTE (Guilherme Socias Villela): O Ver. Delegado Cleiton está
com a palavra para encaminhar a votação do PLL nº 166/13.
O SR. DELEGADO CLEITON: Sr. Presidente, Srs.
Vereadores, público que aqui nos assiste, eu não posso me furtar de subir aqui
nesta tribuna para, pelo menos, fazer um comentário sobre esse projeto e para
falar, principalmente, da figura de Leonel de Moura Brizola, ícone do nosso
partido e pessoa respeitadíssima por todos os partidos, por tudo que ele fez.
Eu acho que, se nós botássemos numa caixa de giz o nome de Brizola, e ele, lá
de onde está, visse que essa caixa de giz pudesse transformar o mundo em nome
da educação, essa caixa de giz pudesse transformar homens em cidadãos
conscientes de sua história, do seu momento dentro da sociedade e dos seus
deveres, eu acho que ele aceitaria sim, diria para por o seu nome lá na caixa
de giz, porque essa é a sua bandeira, a bandeira da educação, e essa é a
bandeira do PDT, a bandeira da educação. Então, quando alguém vem aqui, como
fez o Ver. Thiago, para tentar homenagear o Brizola dentro de um espaço em que
ele mais desejaria ser homenageado, que é dentro de uma escola, eu acho muito
digno, Vereador; eu acho muito digno, Ver. Thiago, essa sua proposta, acho
digno trazer para dentro de uma escola, para dentro de um bairro que tem seus
problemas, principalmente os problemas de segurança pública, mas que ali,
naquele espaço, relembre que ali tem alguém que luta pela educação no Brasil.
Por outro lado, senhores, não sei se o Brizola hoje
aceitaria um nome e um espaço em que, democraticamente ou não, já que alguns
são contra. Ver. Thiago, no momento em que uma diretora de escola, uma
professora que diz que não quer o nome de Leonel Brizola para um ginásio, eu
acho que ela não é digna de ter o nome de Leonel Brizola na escola em que é
diretora. Ela não é digna e deveria voltar para os bancos escolares para saber
a história do Brasil e a história da educação no Brasil. Esta professora que
botou esta ideologia acima de qualquer coisa tinha que saber que Leonel Brizola
construiu mais de cinco mil escolas. Ela deveria saber que possivelmente, se
ela estudou, se não é burguesinha de escola particular - nada contra a escola
particular -, se ela foi de escola pública, possivelmente ela também tenha estudado
em escolas construídas pelo Brizola. Eu, nos meus 50 e poucos anos, estudei
sempre em escolas com corredores de madeira, construídos por Leonel Brizola. Se
ela não quer, por questões ideológicas, ela não é digna de ter o nome de Leonel
Brizola em um ginásio em sua escola. Obrigado, senhores.
(Não revisado pelo
orador.)
O SR. NEREU
D’AVILA (Requerimento): Sr. Presidente, solicito verificação de quórum.
O
SR. PRESIDENTE (Guilherme Socias Villela): Solicito abertura do painel
eletrônico para verificação de quórum, solicitada pelo Ver. Nereu D’Avila.
(Pausa.) (Após o fechamento do painel eletrônico.) Treze Vereadores presentes.
Não há quórum.
O
SR. PRESIDENTE (Guilherme Socias Villela – às 16h40min): Encerrada a
Ordem do Dia.
Passamos à
PAUTA - DISCUSSÃO PRELIMINAR
(05 oradores/05 minutos/com aparte)
1ª SESSÃO
PROC.
Nº 2680/15 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DO LEGISLATIVO Nº 031/15, de autoria do Ver. Marcelo Sgarbossa,
que inclui inc. IX no caput e §§ 1º e
2º no art. 7º da Lei Complementar nº 382, de 1º de agosto de 1996 – que
regulamenta o artigo 103 da Lei Orgânica do Município e dá outras providências
(audiência pública) –, incluindo ato em rol de condições que devem ser
obedecidas na realização de audiência pública e dando outras providências.
O
SR. PRESIDENTE (Guilherme Socias Villela): Não há nenhum Vereador inscrito
em Pauta. Está encerrado o período de Pauta.
Estão
encerrados os trabalhos da presente Sessão.
(Encerra-se a
Sessão às 16h41min.)
* * * * *